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UNIFIL denuncia ataque de tanque israelita contra posição no sul do Líbano – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Out 16, 2024

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A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL, sigla em inglês) informou esta quarta-feira que um tanque israelita disparou contra a sua posição perto de Kafer Kela, no sul do país, num incidente que se junta a denúncias semelhantes anteriores.

Um carro de combate modelo Merkava, das Forças de Defesa de Israel (IDF), disparou contra a posição da UNIFIL, destruindo duas câmaras de vigilância e causando danos na torre, descreveu a missão internacional das Nações Unidas em comunicado.

“Mais uma vez vemos disparos diretos e aparentemente deliberados contra uma posição da UNIFIL”, segundo o comunicado, que recorda às IDF e a todos os atores no conflito no Líbano a sua obrigação de “garantir a proteção e a segurança do pessoal e dos ativos da ONU e respeitar a sua inviolabilidade”.

A missão das Nações Unidas no Líbano já sofreu vários ataques do Exército israelita, que deixaram capacetes azuis feridos, além da incursão de um tanque numa das suas bases.

As autoridades israelitas, por seu lado, argumentam que a UNIFIL serve de “escudo humano” para o grupo xiita libanês Hezbollah se defender das investidas das IDF.

A UNIFIL foi criada em 1978 pelo Conselho de Sergurança da ONU, decorrente de um acordo entre Israel e o Hezbollah e mantém atualmente cerca de 10 mil militares internacionais no sul do Líbano.

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As mais recentes hostilidades entre Israel e o Hezbollah começaram em 8 de outubro de 2023, um dia após o início da guerra na Faixa de Gaza, e durante quase um ano limitaram-se a trocas de tiros ao longo da fronteira israelo-libanesa.

Contudo, no final de setembro, Israel iniciou uma ampla campanha de bombardeamentos que se concentrou no sul e no leste do Líbano, mas também no subúrbio de Dahieh, no sul de Beirute, um bastião do Hezbollah, onde foi morto o seu líder, Hassan Nasrallah, bem como outros altos quadros do grupo armado libanês apoiado pelo Irão.

Segundo o governo libanês, pelo menos 2.350 pessoas morreram no último ano, das quais 1.356 desde 23 de setembro, e mais de 1,2 milhões de pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas.





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