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os números que Amorim deixa no Sporting – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Nov 10, 2024

Com o primeiro golo de Ricardo Horta, o Sporting estava pela primeira vez em desvantagem num encontro da Primeira Liga. Com o bis do internacional português, os leões teriam de fazer aquilo que não acontecia há cinco anos – virar uma desvantagem de dois golos, o resultado que se verificava ao intervalo. O cenário na despedida de Rúben Amorim tornou-se um derradeiro desafio para superar o que parecia impossível mas, em 45 minutos, a formação verde e branca mostrou todo o ADN que foi sedimentado pelo técnico.

O crédito estava mesmo no banco. Morita entrou para marcar na primeira vez que tocou na bola, Gonçalo Inácio “assistiu” Hjulmand para o empate na primeira vez que construiu a partir de trás mas por dentro ao contrário do que fazia Matheus Reis, Conrad Harder fez o segundo bis pelo Sporting nos minutos finais para carimbar algo que não acontecia desde 2019/20, quando os leões começaram a perder na Taça da Liga com o Portimonense por dois golos mas deram a volta (no Campeonato a última vez tinha sido com o Nacional, em Alvalade, na época de 2018/19). Com isso, a formação verde e branca igualou dois registos históricos.

Logo à cabeça, Rúben Amorim cumpriu o desejo de se despedir com a 11.ª vitória consecutiva na Primeira Liga, igualando a melhor marca de sempre que pertencia a Marinho Peres na longínqua época de 1990/91. Em paralelo, o Sporting somou o 32.º encontro seguido sem derrotas no Campeonato, igualando a série que tinha sido conseguida também com Amorim em 2020/21 e que foi interrompida com uma derrota na Luz por 4-3. No entanto, esses feitos foram acompanhados por algo mais que se tornou uma imagem de marca.

Com o triunfo em Braga com reviravolta, o Sporting voltou a ter uma média superior a três golos por jogo nos 18 compromissos oficiais esta temporada (56), marca que sobe olhando apenas para os encontros a contar para o Campeonato: em 11 partidas (e vitórias), os leões levam 39 golos marcados, fazendo na Pedreira o quinto jogo consecutivo a marcar três ou mais golos e o quinto esta época com quatro ou mais golos. Assim, o conjunto verde e branco consegue o melhor registo de uma equipa em 11 jornadas desde 1972/73 (Benfica, 43) e a melhor marca do clube desde a temporada de 1957/58 (igualmente com 39 golos).

Foi com tudo isto que Rúben Amorim se despediu de forma emocionada do clube, tornando-se o segundo treinador com mais jogos e vitórias (além de ser o técnico com mais encontros no Campeonato) com 231 partidas, 164 vitórias, 34 empates, 33 derrotas, 510 golos marcados e 199 golos sofridos entre os cinco troféus ganhos em Alvalade (dois Campeonatos, duas Taças da Liga e uma Supertaça desde março de 2020).

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