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FC Porto vence Benfica e soma 12.º triunfo consecutivo em clássicos no Dragão Arena – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Nov 24, 2024

Vitória, vitória, mais vitórias. Seis em jogos oficiais, nove contando com a Elite Cup. O forte investimento do Benfica no hóquei em patins não demorou a ter efeitos práticos, com a equipa agora liderada pelo espanhol Edu Castro, que trouxe consigo de Barcelona Pau Bargalló e João Rodrigues, a ter um arranque demolidor com triunfos convincentes no Campeonato e na Liga dos Campeões a mostrar a real candidatura a todos os títulos. Em contraponto, o FC Porto, que ganhou o Campeonato e a Taça de Portugal na última temporada, teve um arranque mais irregular, sofrendo três derrotas com o Óquei de Barcelos na Supertaça, na primeira jornada do Campeonato e no arranque da Liga dos Campeões que fizeram soar alarmes no Dragão.

“O Benfica é muito forte, teve um arranque muito bom mas um clássico é um clássico e está provado que são jogos bem diferentes dos restantes. Tivemos uma derrota dura numa competição em que queríamos começar a ganhar mas há uma fase regular com seis jogos e temos de recuperar. Temos uma oportunidade especial para darmos uma resposta e uma alegria aos adeptos, que não merecem a exibição que fizemos a meio da semana. Não há melhor do que um clássico contra o Benfica para vencer e mudar a dinâmica da equipa. Vamos recuperar, tentar preparar o jogo da melhor forma possível e encarar o jogo para o ganhar. Já atravessámos momentos e situações muito difíceis que sempre conseguimos reverter e é o que vamos fazer agora também”, salientara na antevisão Ricardo Ares, treinador do FC Porto, aos meios do clube.

“Devemos repetir aquilo que temos feito em cada jogo, independentemente do adversário ou da pista, impor o nosso estilo e qualidade, conscientes do valor da equipa que está do lado contrário. Trabalhamos para que isso se veja na pista, neste tipo de jogo que tanto queremos jogar. Se por alguma razão o jogo se tornar mais difícil do que os que tivemos até agora, o que não acredito porque foram muito difíceis, temos de nos impor e saber competir. Ainda não tínhamos terminado nenhum jogo sem sofrer e conseguimos no último, fazia falta reforçar os mecanismos de defesa e é bom que não mostremos vulnerabilidade na defesa. Confiamos muito em nós mesmos mas não podemos baixar o foco”, destacara Edu Castro, técnico do Benfica, à BTV.

O momento era dos encarnados, a parte histórica ficava do lado dos azuis e brancos: desde as meias-finais do Campeonato de 2020/21 que os lisboetas não conseguiam evitar a derrota no Dragão Arena, num total de 11 encontros consecutivos com triunfo dos portistas. Agora, não foi diferente. E num encontro que só teve golos na segunda parte, o FC Porto venceu e subiu à liderança isolada à condição do Campeonato com 18 pontos, mais três do que Benfica e Sporting que têm um dérbi em atraso a contar para a terceira jornada.

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A primeira parte acabou por ser um espelho do discurso carregado de elogios ao adversário. Não se pode dizer que uma e outra equipa não tenha tentado fazer um jogo dentro do modelo habitual mas Xavi Malián e Pedro Henriques, os dois guarda-redes titulares, foram ditando leis num encontro intenso, com algumas oportunidades mas que chegaria ao intervalo sem golos entre um remate ao poste de Nil Roca (20′), um livre direto falhado por Hélder Nunes após cartão azul a Gonçalo Pinto (23′), uma nova intervenção de Pedro Henriques com os dragões em power play (24′) e outra tentativa de Nil Roca que bateu no poste da baliza de Xavi Malián, neste caso na sequência de um grande passe de Pau Bargalló a isolar o espanhol (25′).

Só um golo poderia inverter aquilo que estava a ser o encontro, numa fase em que o Benfica se aproximava da décima falta (sete). Foi aqui que mais uma vez surgiu Pau Bargalló: primeiro “inventou” numa jogada individual o espaço para atirar ao poste, depois sofreu uma falta que valeu o cartão azul a Carlo Di Benedetto (29′), na conversão do livre direto acertou de novo no poste na recarga mas Lucas Ordóñez fez a recarga para o 1-0 (29′). Estava desbloqueado o marcador, estava desbloqueado também o jogo e, já depois de mais um penálti de Gonçalo Alves defendido por Pedro Henriques (31′), Telmo Pinto fez mesmo o empate (32′).

Voltava tudo à estaca zero mas com o jogo a estar um pouco mais aberto e as defesas a não conseguirem ter a mesma capacidade de fechar espaços do primeiro tempo. Foi aí que o FC Porto conseguiu ser mais eficaz, chegando à reviravolta por Edu Lamas, antigo jogador dos encarnados, após uma grande assistência de Di Benedetto (40′). O clássico entrava na hora das grandes decisões, com os azuis e brancos na frente e com as duas equipas tapadas por faltas a seis minutos do final. Só mesmo nos dois últimos houve uma infração, com Roberto a carregar o irmão Carlo Di Benedetto e o portista a não perdoar para o 3-1 (49′) antes de nova falta agora do FC Porto que deu oportunidade a Lucas Ordóñez de reduzir alguns segundos depois (49′).

Tudo fechado? Longe disso. Com o Benfica a arriscar o 5×4 no minuto final, Lucas Ordóñez teve um penálti para o empate a 26 segundos do final com cartão azul para Telmo Pinto, falhou, o lance foi repetido com o Dragão Arena inteiro a protestar e Xavi Malián voltou a travar a tentativa do argentino, sendo que a três segundos da buzina houve uma situação perto da linha da baliza portista que gerou grande confusão até entre os próprios jogadores mas que acabou em golpe duplo, com os portistas a assegurarem o triunfo.





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