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Os vencedores, os vencidos e o pendurado das diretas do PS – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Dez 17, 2023

Pedro Nuno Santos

Não foi uma vitória de Pirro, mas também não foram favas contadas. O facto de ter ganho com 62%, em 18 das 21 federações e com 23.430 votos contra apenas 14.165 de José Luís Carneiro fazem de Pedro Nuno Santos um vencedor claro dentro do PS. O problema é que a corrida é em duas etapas e a segunda é a mais importante: vencer o país. No fim desta primeira etapa, Pedro Nuno Santos procurou contrariar a imagem de radical (“programa socia-democrata” e “sempre europeísta”), pacificar a herança de António Costa (“orgulho imenso nele”) e mostrar abertura para unir o partido (Carneiro foi adversário “circunstancial”), mas vai precisar de mais para ganhar o país. Quanto a ideias, ficou pelas generalidades, como prometer “amor e carinho” aos pensionistas ou salvar o SNS (para o qual só tem como proposta afastar os privados como se fossem o diabo). Além disso, Pedro Nuno Santos parece estar deslumbrado consigo mesmo e chegou a pedir à sala: “Não se acanhem, podem bater palmas à vontade”. O dia era de festa e não há audiência que possa negar que é um vencedor. Mas ao intervalo. Pedro Nuno já lançou os foguetes, fez a festa, só não sabe ainda onde vão cair as canas. E, isso, só a 10 de março se saberá.

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