Em atualização
A Inspeção Geral das Atividades em Saúde divulgou as conclusões da auditoria à gestão do INEM e faz várias críticas ao instituto que gere a emergência médica em Portugal, embora o documento não analise as 11 mortes que ocorreram em novembro e que foram associadas a falhas no socorro do INEM.
De entre as 44 recomendações da auditoria, que ainda serão objeto de contraditório, a IGAS critica o número insuficiente de operadores nas centrais dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes, o elevado tempo de espera para atendimento das chamadas, mas também o aumento da inoperacionalidade dos helicópteros de emergência médica e as falhas na contratualização deste serviço.
Por outro lado, no campo da formação, a entidade liderada por António Carapeto acusa o INEM de ter revelado “incapacidade” para cumprir as ações previstas. A IGAS sublinha também que não existe “uma estratégia” para reter e atrair trabalhadores.