Uma mulher morreu na manhã deste domingo, 22 de dezembro, na estação de Coney Island-Stillwell Avenue no bairro de Brooklyn em Nova Iorque após ser queimada viva por um homem dentro da carruagem onde seguia, noticia a agência Reuters. Vários meios de comunicação adiantam que já foi identificado um suspeito de cometer o homicídio.
De acordo com as informações apuradas pelo Departamento de Polícia de Nova Iorque, a mulher, que não foi identificada pelas autoridades, encontrava-se sentada a bordo da carruagem quando um homem aproximou-se calmamente dela e ateou fogo à sua roupa. Os investigadores estão a tentar apurar se a vítima se encontrava a dormir quando foi atacada.
Os agentes utilizaram extintores de incêndio para apagar o fogo, mas a mulher foi declarada morta no local pelas equipas de emergência, ao passo que o suspeito abandonou o comboio sem ser detido. Apenas mais tarde seria denunciado por um grupo de estudantes que voltou a vê-lo andar no metro durante a tarde de domingo. As autoridades acreditam que nenhum dos dois se conhecia, tendo o ataque ocorrido sem provocação nem qualquer interação prévia.
Classificando-o como “um dos crimes mais depravados que uma pessoa pode cometer contra outro ser humano”, a comissária da polícia de Nova Iorque, Jessica Tisch, diz que o suspeito ficou a assistir à morte da mulher sentado num banco em frente à carruagem na estação. No entanto, na altura, os agentes que se deslocaram ao local não o detiveram por não desconfiar que teria sido ele o eventual autor do crime.
“Os agentes estavam em patrulha no piso superior da estação, sentiram o cheiro e viram fumo e foram investigar. O que viram foi uma pessoa de pé dentro de uma carruagem de comboio totalmente envolta em chamas”, explicou Tisch numa conferência de imprensa.
O suspeito trata-se de um imigrante guatemalteco que foi viver para os EUA em 2018. A polícia mais tarde divulgou as imagens captadas pelas bodycams dos agentes que foram responder ao fogo, tendo sido fulcrais para os estudantes identificarem a andar de metro.
Nas últimas 24 horas, começou a circular um vídeo online gravado por um espectador horrorizado que mostra um homem sentado num banco da plataforma, a poucos passos da mulher em chamas, vestido com um capuz cinzento semelhante ao usado pelo suspeito detido mais tarde no domingo.