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PAN acusa primeiro-ministro de incoerência e exige que Governo “passe das palavras à ação” – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Dez 26, 2024

A porta-voz do PAN acusou esta quinta-feira o primeiro-ministro de “dizer uma coisa no Natal e fazer outra durante o ano todo” e apelou ao Governo que “passe das palavras à ação” para responder aos “desafios prementes para 2025”.

Em declarações aos jornalistas na sede do PAN, em Lisboa, em reação à mensagem de Natal do primeiro-ministro, Luís Montenegro, Inês de Sousa Real considerou que os problemas “estão há muito diagnosticados” e continuam a ser sentidos em “todos os natais”, sublinhando a necessidade de serem resolvidos.

A líder do PAN defendeu que “não vale a pena Luís Montenegro dizer que está ao lado de profissionais como os polícias, bombeiros, professores e, no momento de votar, permitir que a sua bancada, o PSD, vote contra a valorização destes profissionais“.

Sousa Real disse também “não se emocionar” quando o primeiro-ministro “vem falar dos combate às alterações climáticas” ou proteção animal, porque, acrescentou, o PSD opõe-se no Parlamento às medidas apresentadas pelo PAN para combater a pobreza energética ou inscrever no Orçamento do Estado as verbas destinadas especificamente à proteção animal.

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A porta-voz do PAN apelou ao executivo que “passe das palavras à ação” em 2025, por força, exemplificou, do contexto de guerra, das alterações climáticas ou para responder a problemas sociais como a pobreza, a imigração ou a segurança.

Montenegro diz que Portugal é “referencial de estabilidade” na Europa e que “segurança é ativo” que tem de ser protegido

Na sua primeira mensagem de Natal enquanto primeiro-ministro, Luís Montenegro defendeu que 2024 foi “um ano de viragem e de mudança” e assegurou que a “nova política de baixar os impostos e valorizar os salários e as pensões” está a ser realizada “com rigor e equilíbrio orçamental”.

Montenegro inclui nas prioridades para o futuro a promoção de uma “imigração regulada” e o combate à criminalidade — sem ligar os dois temas —, a par do reforço dos serviços de saúde, educação, transportes e da execução do “maior investimento em habitação pública desde os anos 90”.





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