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Ventura considera coligação uma “ressurreição” de “partidos mortos” e uma “prenda para o PS” – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Dez 21, 2023

Se André Ventura tivesse Luís Montenegro como amigo secreto num jantar de Natal, o presidente do PSD iria receber uns “comprimidos e vitaminas que dão energia” no sapatinho. Um presente que ganharia um significado maior no dia em que PSD e CDS oficializaram a coligação Aliança Democrática. O líder do Chega não entende a aposta na “ressureição” de “partidos mortos” e considera-a uma “tentativa desesperada” de “bloquear o crescimento” do seu partido. Aliás, com o espírito natalício que a época imprime e no dia em que o grupo parlamentar do Chega se reúne para o jantar de Natal, Ventura está crente de que a união terá deixado o PS “muito feliz” com a “prenda”.

Depois de ter visto todos os partidos a colocarem um cordão sanitário ao partido que lidera, uma decisão que tem sido ainda mais reiterada pelo PSD com a aproximação das eleições antecipadas, Ventura não vê qualquer benefício na coligação anunciada pelo PSD e CDS, desde logo por acreditar que os sociais-democratas preferiram “olhar para trás em vez de olhar para a frente” e apresentaram aos portugueses uma “alternativa com 40 anos” e não uma “alternativa de futuro”.

“Não é com ressurreições de partidos que se vai conseguir vencer a esquerda em Portugal”, atirou André Ventura, acrescentando que a “Aliança Democrática” espelha um “certo desespero do espaço não-socialista para arranjar forma de bloquear crescimento do Chega”. E antecipou que “não é a recuperar partidos que estão mortos” que isso vai acontecer.

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