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Jesus e a autodeterminação de divindade – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Dez 26, 2023

Segundo o Público, Pais e directores pedem ao Presidente que vete lei da autodeterminação de género nas escolas. Não me cheira que tenham grande sorte. Pedir ao Presidente que interceda a favor da saúde de certas crianças, depois do pandemónio com a história das gémeas brasileiras? Só se Marcelo Rebelo de Sousa estivesse mesmo maluco é que se metia nisso.

Apesar de a lei suscitar questões evidentes. Por exemplo, a dada altura refere-se a “sexo atribuído à nascença”. Ora, como em Portugal a maioria dos nascimentos ocorre em hospitais públicos, será que podemos confiar no SNS, no estado caótico em que está, para atribuir alguma coisa a um utente? Se não conseguem atribuir consultas a velhos, duvido que consigam atribuir sexos a bebés. Já quase não há médicos para porem as crianças cá fora, quanto mais para atribuir coisas. Se calhar resolvia-se isso primeiro. Mas a pressa da esquerda em legislar é muita. O que é curioso: são pessoas que acreditam piamente num rapaz de 11 anos que diz que é uma rapariga, mas não acreditam em adultos do PSD que dizem que não são fascistas.

Não contem com o Presidente para invalidar esta lei. Contem com a própria lei para se boicotar a si própria. É que, a partir do momento em que a lei equipara as terapias de conversão de homossexuais às terapias de conversão de transgénero, entra em curto-circuito jurídico. Se um psicólogo recebe no consultório uma rapariga arrapazada cheia de dúvidas sobre a sua identidade, e a única terapia disponível é afirmá-la como menino trans, poderá estar a converter uma lésbica. E agora?

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