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PJ e Europol desmantelam grupo criminoso israelita que falsificava diamantes e relógios – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Mar 14, 2024

A Polícia Judiciária esteve envolvida numa operação da Europol que desmantelou um grupo criminoso israelita que produziria e importava relógios de luxo e diamantes falsificados, em Antuérpia. No âmbito desta investigação, nomeada como “Ozark”, foram detidos 11 suspeitos na Bélgica, dois em Israel, um nos Países Baixos e um na República da Eslováquia. As autoridades realizaram 26 buscas, nas quais apreenderam diamantes, joias, relógios e veículos de luxo, bem como vários aparelhos eletrónicos, cartões de crédito, dinheiro e documentação.

A organização criminosa israelita fabricava relógios de luxo falsos fora da União Europeia, misturando peças originais com componentes falsos, segundo um comunicado da PJ. Depois de prontos, esses relógios eram importados para a Bélgica e introduzidos no mercado diamantes e relógios falsificados. Além de enganar os compradores, a reputação do chamado “Distrito dos Diamantes”, em Antuérpia, local onde é aplicada uma certificação única para estas pedras preciosas, era também colocada em causa.

Os 11 detidos traficavam também, “cocaína e drogas sintéticas” e “lavavam” dinheiro através de “esquemas complexos, incluindo criptomoedas, sistemas bancários ilegais e reinvestimentos imobiliários, suspeitando-se que esta atividade possa também ter ocorrido em Portugal, razão pela qual fomos chamados a intervir nesta área”, esclarece a PJ no já referido comunicado.

A PJ participou na operação da Europol, que decorreu a 12 de março, através do seu Gabinete de Recuperação de Ativos, no âmbito do cumprimento de uma Decisão Europeia de Investigação (DEI) deferida pelo DIAP de Lisboa. A operação foi liderada pelas autoridades belgas e a Europol destacou especialistas em criptomoedas e apoiou a investigação, promovendo o intercâmbio de informações e fornecendo coordenação operacional e apoio analítico.

A operação foi ainda apoiada pela Rede @ON, financiada pela Comissão Europeia e liderada pela Direção Italiana de Investigação Antimáfia (DIA).

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