• Sex. Set 20th, 2024

A Gyökerização do pinheiro Paulinho entre dois bonsais (a crónica do Sporting-Rio Ave) – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Set 25, 2023

Num lance, num mero gesto, numa fração de segundo conseguiu ver-se o ótimo, o bom e o mau do Sporting que fez reset de uma temporada falhada em 2022/23 depois dos passos seguros com títulos que foi seguindo desde que Rúben Amorim assumiu o comando técnico da equipa. E viu-se o ótimo, o bom e o mau num só jogador, Viktor Gyökeres. Porquê? Na perspetiva dos leões, é ótimo perceber que asseguraram um avançado que não desiste de nenhuma bola morta na área além de todo o trabalho que faz ao longo dos jogos e que foi a chave da metamorfose do futebol verde e branco a par de Hjulmand e também foi bom encontrar o caminho que abrisse alas ao fim da maldição austríaca para uma entrada a ganhar na Liga Europa mas, em paralelo, a forma como acabou por cair com o joelho em posição crítica fez soar alarmes em Alvalade – e daí advinha a tal parte má. “Protegido” ao longo da semana apenas com tratamentos e sem trabalho de campo até pelo receio de haver algo mais grave, o sueco ficava assim em dúvida para a receção ao Rio Ave.

A própria forma como Rúben Amorim assumiu a questão acabou por apanhar tudo e todos de surpresa nesta era em que todos os treinos são à porta fechada e pouco ou nada se sabe sobre o que se passa para lá daquelas quatro paredes que limitam os centros de treinos. Nas três perguntas anteriores que tinham ventilado Viktor Gyökeres não tinha existido qualquer referência a problemas físicos, quando abordou a questão dos nomes que estavam lesionados (que são agora três, entre Jeremiah St. Juste, Afonso Moreira e João Muniz) ficou a “revelação”. “O Viktor está em dúvida, deixo-vos esta”, atirou. Ou seja, a equipa que tem funcionado muito à base de “Gyökeres e mais dez” por tudo aquilo que oferece em termos individuais (exemplo: depois de sofrer nove faltas com o Moreirense, acabou o jogo com o Sturm Graz aos 90′ a ter de ser placado como se fosse um momento de luta livre por um central contrário) e às dinâmicas coletivas tinha um problema extra.

“Termos um plantel mais equilibrado pode ajudar, nesta e em todas as fases, mesmo com um jogo por semana. Aumenta a qualidade no treino, toda a gente sabe que pode entrar ou sair da equipa. Isso faz toda a diferença e faltou um bocadinho no ano passado. Juntámos três jogadores, da base perdemos o Ugarte, houve outros jogadores que saíram para criar dinâmicas diferente.s Óbvio que nos ajuda. Agora talvez não faça grande diferença, todos treinam a pensar no onze, mas no futuro. Temos essa ideia para que mantenham o nível, se não há outros para jogar”, explicara entre elogios ao Rio Ave, “uma equipa com um excelente treinador, muito inteligente e esperto no jogo e com um sistema parecido de três centrais, apesar de parecer mais um 3x5x2”. “É difícil, perigoso, mas queremos manter esta dinâmica de vitórias”, frisara.

Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.



Source link

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *