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“Situação sem precedentes” com recusa de médicos a fazer mais horas extra. Que urgências poderão entrar em colapso? – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Set 28, 2023

São cada vez mais os médicos a entregar aos respetivos hospitais minutas de escusa ao trabalho extraordinário. Recusam, dessa forma, fazer mais do que as 150 horas extras anuais a que estão obrigados — muitos, aliás, já ultrapassaram, por esta altura do ano, esse limite. O protesto dos médicos, que começou no Hospital de Viana do Castelo, já se espalhou a todo o país, não pára de crescer e ameaça colocar em causa o funcionamento de dezenas de serviços de urgência de norte a sul do país já a partir de outubro. As especialidades mais afetadas são a Medicina Interna, a Cirurgia e a Pediatria, especialidades basilares das urgências: em alguns hospitais, mais de 90% dos médicos destes serviços já não farão mais horas extraordinárias este ano.

A esta altura, não é possível saber ao certo quantos médicos já entregaram as declarações de escusa de trabalho suplementar mas, ao Observador, o movimento Médicos em Luta — estrutura inorgânica, criada em agosto — garante que serão centenas, em 21 hospitais e centros hospitalares, principalmente nas regiões Norte e Centro, onde a situação é mais grave. Uma das fundadores do movimento, Helena Terleira, estima que 2500 médicos já tenham comunicado a entrega da declaração de escusa de trabalho suplementar.

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