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Nobel da Medicina para descoberta que levou à vacina contra a Covid-19 – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Out 2, 2023

Prémio Nobel da Medicina 2023 atribuído a Katalin Karikó e Drew Weissman pelas descobertas que permitiram o desenvolvimento de vacinas de mRNA eficazes contra a Covid-19. O anúncio foi feito esta segunda-feira, pelas 10h45 (hora de Lisboa).

Katalin Karikó, de 68 anos, é, atualmente, investigadora na Universidade de Szeged, na Hungria, e na Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. É a décima segunda mulher a receber um Prémio Nobel da Fisiologia ou Medicina. A última tinha sido Youyou Tu, da Academia Chinesa de Medicina Tradicional (China).

Karikó vai partilhar o prémio de 11 milhões de coroas suecas (cerca de 950 mil euros) com Drew Weissman, de 64 anos, que também é investigador na Universidade da Pensilvânia, no Instituto Penn para as Inovações com RNA.

A Assembleia do Nobel no Instituto Karolinska (Suécia) atribui assim o prémio, de acordo com a vontade de Alfred Nobel, a quem “teve a mais importante descoberta dentro das áreas da Fisiologia ou Medicina”.

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O prémio, tal como Alfred Nobel o indicou em testamento, inclui Fisiologia e Medicina, porque, na altura, a Fisiologia dizia respeito à investigação pré-clínica e a Medicina à investigação clínica. Assim, indica o site do Prémio Nobel, a distinção pode ser atribuída em qualquer área da biomedicina ou das ciências comportamentais. E, à semelhança dos prémios Nobel em outras áreas do saber, deve ser atribuído a uma descoberta específica e não como prémio de carreira.

Todos os anos, há uma lista de potenciais candidatos. As previsões dos especialistas para este ano incluem como candidatos favoritos a investigação sobre as células imunitárias capazes de combater o cancro, o estudo da microbiota humana e os trabalhos sobre as causas da narcolepsia, noticiou a Lusa.

Temporada dos Nobel arranca esta segunda-feira com entrega do prémio da Medicina

Entre 1901 e 2022 foram atribuídos 113 prémios Nobel da Medicina a 225 laureados — mas houve nove anos sem prémios atribuídos, sete deles coincidentes com a Primeira e Segunda Guerra Mundial. Entre os prémios atribuídos, 40 foram para uma única pessoa, 34 para duas pessoas e 39 para três pessoas (o número máximo de laureados em cada ano).

O prémio Nobel da Fisiologia ou Medicina 2022 foi atribuído a um único investigador, Svante Pääbo, “pelas suas descobertas sobre os genomas dos hominíneos extintos e a evolução humana”. Entre os feitos científicos mais importantes atribuídos a Svante Pääbo estão a sequenciação genética de um neandertal (a leitura dos genes deste homem pré-histórico) e a descoberta de uma nova espécie de hominíneo, os denisovanos.

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Em 225 laureados com o Nobel da Medicina, apenas 11 eram mulheres. O último prémio entregue a uma mulher aconteceu já em 2015.





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