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raptos do Hamas são a chave desta guerra. Retaliação pode ser a tomada total de Gaza – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Out 8, 2023

Adele Raemer é uma professora de inglês reformada. Vive no kibbutz Nirim, que fica mesmo do outro lado do muro que separa Israel de Gaza, desde 1975. Por isso, escreve uma coluna regular no Times of Israel intitulada “Vida na Fronteira com a Faixa de Gaza”. Está habituada aos rockets e às sirenes que a avisam para se esconder no abrigo subterrâneo. Mas aquilo que viveu na manhã deste sábado não tem comparação, assegura no último texto que entregou — um diário com vídeos ao longo de todo o dia. “Nunca estive tão assustada na vida, literalmente”, escreveu pouco antes das 9h da manhã, quando militantes do Hamas já se aproximavam do kibbutz.

Duas horas depois, ainda trancada dentro do abrigo e sem conseguir ir à casa de banho, vários homens armados tentavam entrar na sua casa, mas sem sucesso. Poucas horas depois, as Forças Armadas Israelitas (IDF) chegaram ao kibbutz e conseguiram expulsar o Hamas do perímetro. Nessa noite, Adele dormiu já fora do abrigo, rodeada dos membros da sua comunidade, tapada apenas com uma toalha de cozinha por não ter conseguido trazer nada de casa. “Mas não me queixo. Sinto-me mais segura do que me senti naquelas estranhas oito horas que passei fechada em casa em que, por vezes, me senti como a Anne Frank escondida no anexo secreto à espera que os nazis a descobrissem”, acrescentou.

Nem todos tiveram a sorte de Adele. A mulher e as duas filhas (de 5 e 3 anos) de Yoni Asher tinham ido visitar familiares que vivem perto da fronteira este fim-de-semana, para assinalar o feriado religioso do Sukkot. Por volta das 11h da manhã, Yoni recebeu uma chamada da mulher a dizer-lhe que estava no abrigo. “Mas ela disse-me que os terroristas tinham entrado em casa”, contou à agência Reuters. A chamada caiu de seguida.

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