Pegg destacou que “Shaun of the Dead” conseguiu evitar inserir ou mudar certas referências para que fossem mais facilmente recebidas nos Estados Unidos. Isso ocorre principalmente porque as referências à cultura pop não são inerentemente britânicas ou difíceis para o público americano entender. Como Pegg explicou a O repórter de Hollywood:
“Não fizemos nenhuma concessão a um tipo de transatlântico-ismo. Muitas comédias românticas britânicas fariam isso. Lembro-me de assistir ‘Notting Hill’, que é um filme que eu absolutamente amo, a propósito. É um filme tão bom. Mas ele começa — além de toda a brancura de Notting Hill, que foi um pouco embaraçoso — mas a primeira cena, acaba em um vitral de ‘Beavis and Butt-Head.'”
É o tipo de referência que faz o filme cair um pouco mais firmemente no público americano. Mas Edgar Wright e Simon Pegg se certificaram de que não precisariam fazer nada disso em “Shaun of the Dead”. Pegg disse que eles “queriam fazer um filme que fosse culturalmente específico”. Mas essa mudança teve que ser feita por razões logísticas.
No primeiro ato de “Shaun of the Dead”, antes que os garotos percebam que há zumbis andando pela cidade, eles avistam uma mulher parada no jardim em seu quintal. Quando conseguem chamar a atenção dela, Shaun e Ed brevemente parecem preocupados com sua condição, e presumimos que eles estão prestes a ficar aterrorizados por sua presença morta-viva. Em vez disso, Shaun diz: “Meu Deus. Ela está tão bêbada.” No entanto, o roteiro inicial tinha uma fala um pouco diferente ali.