Comemorando seu 25º aniversário este ano, “Smart House” acompanha um pai solteiro e seus dois filhos que, ao ganharem um sorteio, se mudam para uma casa inteligente de última geração com uma assistente familiar digital conhecida como “PAT” (Katey Sagal). Ela é uma assistente de IA que tudo vê, que observa a família para aprender seus comportamentos, horários, desejos e necessidades — e pode até antecipar coisas que eles podem precisar. Ela prepara cafés da manhã saudáveis com a simples menção, reproduz videoclipes nas paredes para entreter o filho mais novo e até absorve sujeira no carpete para ajudar na limpeza. Sem uma figura materna na unidade familiar, PAT começa a se impor como sua nova mãe, até mesmo assumindo uma presença física como uma dona de casa dos anos 1950 (também interpretada por Sagal) projetada na casa.
Dirigido por LeVar Burton (sim, que LeVar Burton), “Smart House” é lembrado como um dos principais DCOMs e é essencialmente um episódio de “Black Mirror” para pré-adolescentes, com PAT existindo como a combinação de June Cleaver e HAL 9000 de “2001: Uma Odisseia no Espaço”. Há até um momento em que PAT é solicitada a destrancar a porta, ao que ela responde: “Sinto muito, não posso fazer isso”, assim como HAL 9000. A comédia de ficção científica para crianças estava muito à frente de seu tempo, e houve vários filmes de “casa inteligente” em seu rastro. 2022 trouxe “MARGAUX”, um thriller de terror sobre estudantes universitários que celebram seu último fim de semana como estudantes de graduação em uma casa inteligente com um sistema de IA avançado chamado MARGAUX que quer matá-los um por um.
Dizer que “AfrAId” é uma cópia de “MARGAUX” ou “Smart House” pode parecer apropriado para a geração Y que cresceu assistindo ao DCOM e assistiu ao primeiro, mas “Smart House” também não foi o primeiro do gênero.