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os franceses estragaram Alexandre Dumas – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Out 12, 2023

Faz agora 120 anos que Georges Méliès rodou Les Mousquetaires de la Reine, a primeira adaptação ao cinema de Os Três Mosqueteiros, de Alexandre Dumas (o filme perdeu-se). E não podia haver pior maneira de comemorar a data do que a nova encarnação cinematográfica do livro, Os Três Mosqueteiros: D’Artagnan, de Martin Bourboulon, a primeira parte daquela que é sem dúvida uma das piores adaptações à tela daquele clássico, que já teve, entre muitas outras, versões paródicas (Os Três Mosquiteiros, de e com Max Linder, em 1922), musicais (Os Três ‘Mosquiteiros, de Allan Dwan, com Don Ameche e os Irmãos Ritz, em 1939), ou mesmo “western spaghetti” (Tutti per Uno Botte per Tutti, de Sergio Corbucci, em 1973).

Depois de ter sido desfigurado por americanos e ingleses nas deploráveis adaptações de Peter Hyams (O Mosqueteiro, 2001) e Paul W. Anderson (Os Três Mosqueteiros, 2011, que nem o recurso ao 3D salvou), é agora a vez dos próprios franceses darem cabo da bem-amada e imortal obra de aventuras históricas de Alexandre Dumas, que sofre absurdos e desnecessários tratos de polé às mãos pesadonas e incompetentes dos argumentistas Matthieu Delaporte e Alexandre de la Patellière, e do realizador Martin Bourboulon, autor de um medíocre Eiffel (2021) que misturava ficção e factos de forma indiscriminada.

[Veja o trailer de “Os Três Mosqueteiros: D’Artagnan”:]

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