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Bounce. Startup que guarda malas de turistas aterrou em Lisboa e quer ficar, mesmo com lei laboral “destrutiva” – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Out 15, 2023

“Quem não arrisca não petisca”. É a expressão portuguesa preferida de Cody Candee, empreendedor que deixou São Francisco e se mudou para Lisboa, cidade que escolheu para ser a sede da Bounce, empresa que fundou e que disponibiliza um serviço de armazenamento de bagagens para turistas. Se o talento que encontrou desde que aterrou na capital portuguesa o faz permanecer, a verdade é que há particularidades da lei laboral que não lhe agradam. Também a alegada demora para obter determinadas respostas é um desafio que ainda não conseguiu contornar.

Nos Estados Unidos, o CEO estava habituado a uma “cultura em que, se alguém tem um baixo desempenho”, é despedido, encontra um novo emprego e “tudo fica bem”. Foi uma surpresa descobrir que “em Portugal e na maior parte da Europa, se alguém tem um fraco desempenho e está na empresa há mais de seis meses, não o podemos despedir”. Pelo menos, não sem justa causa ou o pagamento de uma compensação. “Estamos presos a essa pessoa e isso é aterrador para um empresário”, afirma.

Para Cody Candee, a lei laboral que “persiste na Europa é incrivelmente destrutiva para a mentalidade de uma startup inicial, em que é preciso avançar depressa e não há espaço para ‘peso morto’”. Apesar de considerar que esta legislação pode ser “a solução certa para as grandes empresas”, acredita que é “realmente proibitiva” para aquelas que estão a começar.

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