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Governo quer estabilizar efetivos de polícias municipais de Lisboa e Porto para os próximos 10 anos – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Out 17, 2023

O Governo está a estudar uma forma de estabilizar o número de operacionais das polícias municipais de Lisboa e do Porto nos próximos 10 anos a partir de 2024, disse esta segunda-feira o ministro da Administração Interna.

Estamos a estudar uma solução, juntamente com o Ministério da Administração Pública e com o senhor ministro das Finanças, para que possamos no decurso de 2024, encontrar uma solução que, para os próximos 10 a 15 anos, dê estabilidade aos efetivos da polícia municipal de Lisboa e da polícia municipal do Porto”, afirmou José Luís Carneiro, que falava aos jornalistas à margem da tomada de posse do novo comandante da polícia municipal de Lisboa, superintendente José Carvalho Figueira.

Segundo o ministro, a autorização pelo Ministério das Finanças para a formação de mais 500 novos polícias em Torres Novas, publicada esta segunda-feira, vai contribuir também para o reforço das polícias municipais de Lisboa e do Porto.

Esta segunda-feira de manhã também foi anunciado que a polícia municipal de Lisboa será reforçada com 30 novos elementos e a do Porto com 20.

José Luís Carneiro sublinhou que, com este reforço, passarão a ser cerca de 210 os polícias no Porto e 510 os polícias em Lisboa, um total superior a “700 polícias que são formados e capacitados pela Polícia de Segurança Pública [PSP] e que agora passam a reforçar, a dar maiores garantias de policiamento, de proximidade e de visibilidade na relação com os cidadãos e com as suas instituições”.

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Perante o ministro, Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa, defendeu que, apesar dos números indicarem que Portugal é um país seguro, é preciso combater alguma sensação de insegurança que se está a criar através da presença de mais polícias na rua.

Hoje aquilo que nós vivemos é que há um sentimento, uma perceção que se começa a acumular na rua — e eu agora falo como presidente da Câmara, e sei que o senhor ministro é sensível a isso — que é as pessoas dizerem ‘há aqui qualquer coisa, não me estou a sentir bem seguro’”, disse, referindo-se a casos como a “tragédia” que aconteceu este fim de semana, em que um jovem morreu numa rixa.

Esse combate a essa perceção só se pode fazer com este trabalho conjunto que estou a fazer com o senhor ministro, que é mais polícia na rua, mais polícia na rua. Nós precisamos de mais polícia de segurança pública na rua, obviamente, mas também polícia municipal”, acrescentou, considerando como positivo o reforço anunciado esta segunda-feira.

Já o novo comandante da polícia municipal de Lisboa defendeu, entre outras medidas, ser necessário “aperfeiçoar os modelos de policiamento de proximidade e de visibilidade” adaptados à realidade da cidade e dar atenção à “gestão, fiscalização e regularização do trânsito”, com mais empenho “na dissuasão de infrações rodoviárias que colocam em risco a vida de pessoas e afetam a mobilidade”.



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