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Israel. Chega saúda aumento do nível de alerta e insiste em ouvir MAI no Parlamento – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Out 21, 2023

O presidente do Chega saudou este sábado que tenha sido elevado o grau de ameaça terrorista em Portugal, considerando que tal vai permitir o reforço policial, e insistiu na audição parlamentar do ministro da Administração Interna e das ‘secretas’.

O Sistema de Segurança Interna (SSI) anunciou na sexta-feira que decidiu elevar o grau de ameaça terrorista em Portugal de moderado para significativo, considerando, no contexto do conflito entre Israel e o Hamas, “existirem condições que justificam” essa alteração.

“Queria saudar sem reservas o aumento do nível de alerta, parece-me positivo, um ato prudente por parte do Governo”, afirmou André Ventura, em declarações aos jornalistas à margem de uma iniciativa sobre sem-abrigo, em Lisboa.

O líder do Chega considerou que esta mudança permitirá, por exemplo, “alocar mais recursos policiais” para proteger a comunidade judaica que, até agora, estava a pagar o reforço de segurança face ao “nível de ameaças crescente”.

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Ventura considerou que este aumento do grau de ameaça é também “um reconhecimento por parte do Governo” para alertas que o Chega já vinha fazendo, insistindo que “Portugal tem sido confluência de vários movimentos extremistas, ou como ponto de passagem ou como ponto de operações”.

O líder do Chega lembrou que o partido já entregou esta semana um requerimento no parlamento — que deverá ir a votos na quarta-feira — para que o ministro José Luís Carneiro e a secretária-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa sejam ouvidos pelos deputados, “nem que seja à porta fechada”.

“É importante que possam explicar que preocupações temos, que riscos de segurança há neste momento para os portugueses”, disse, lembrando que o suspeito do atentado terrorista na Bélgica que matou duas pessoas “esteve preso na Guarda” e acabou por fugir do país.

No comunicado de sexta-feira, o SSI explica que a decisão validada pela Unidade de Coordenação Antiterrorismo (UCAT) acontece “por razões eminentemente preventivas e de cautela”, uma vez que “não se registam quaisquer indícios que apontem para o desenvolvimento de ações terroristas em território nacional.

A decisão, explica, acompanha os parceiros europeus, referindo que em alguns se registaram “ações terroristas perpetradas por atores isolados radicalizados, de difícil deteção”.

O grupo islamita do Hamas lançou em 07 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo duas centenas de reféns.

Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

O posto fronteiriço entre o Egito e a Faixa de Gaza foi hoje reaberto para permitir o escoamento da ajuda e a saída de palestinianos do território.

O conflito já provocou milhares de mortos e feridos, entre militares e civis, nos dois territórios.



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