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“O PRR é mais uma evidência da nossa não vontade de sermos eficazes” – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Out 23, 2023

O Orçamento do Estado para 2024 não desiludiu Bernardo Maciel, até porque o CEO da Yunit não tinha grandes expectativas sobre o documento. Em entrevista ao Observador, o responsável pela consultora de gestão especializada no apoio ao investimento e à capitalização das empresas lamenta que essa seja a prática vigente do Governo de António Costa.

O responsável deixa várias críticas ao intrincado sistema de benefícios e incentivos direcionado às empresas, que acaba por “desgastar recursos” e desviar o foco do investimento. A simplificação fiscal, defende, deveria ser a prioridade do Executivo, de forma a dar “uma agilidade e uma flexibilidade aos empresários para poderem focar-se no desenvolvimento do seu negócio e não estarem preocupados com estas taxas, taxinhas, descontos, incentivos e benefícios”.

Ao invés desta “cura”, aponta, o Orçamento traz apenas “pequenos paliativos”, como a redução das tributações autónomas, incentivos fiscais para cedência de casas a trabalhadores, atualização de ajudas de custo ou a redução do IRC para startups. Bernardo Maciel acredita que o Governo está a contar com o PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) para dar um “estímulo adicional” à economia, mas critica a falta de “eficácia” na gestão dos processos. “A primeira coisa feita com o PRR foi que todos os novos organismos que passaram a tratar este dinheiro criaram as suas próprias plataformas. À data de hoje não é possível fazer pedidos de pagamento de reembolso dos incentivos”, exemplifica.

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