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Robert F. Kennedy Jr. “suspende campanha” e retira nome dos boletins em Estados-chave – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Ago 23, 2024

Em atualização

A informação já tinha surgido durante a semana, mas foi agora confirmada de forma oficial: o candidato independente Robert F. Kennedy vai apoiar a candidatura de Donald Trump à Casa Branca, suspendendo todas as atividade de campanha e retirando o seu nome dos boletins eleitorais nos Estados-chave. A declaração foi feita esta sexta-feira, num evento em Phoenix, no Arizona.

“Num sistema honesto, eu acredito que teria ganho a eleição”, defendeu Kennedy. Mas considerou que com o “controlo dos media e a censura”, o sistema só ia fazer com que “entregasse a eleição” aos democratas. Decidiu retirar, por isso, o seu nome nos boletins eleitorais dos Estados divididos, onde o seu nome podia retirar votos a Donald Trump, para facilitar a vitória do republicano.

Contudo, o seu nome vai continuar em todos os Estados fortemente democratas, nos quais encoraja o voto, como forma de protesto contra o sistema e o partido democrata, aos quais deixou duras críticas. O sobrinho de JFK afirmou que o partido se destruiu a partir de dentro, por comparação ao “bom” partido do qual o pai e o tio fizeram parte.

RFK justificou a sua saída do partido democrata com um afastamento dos seus ideais originais e defendeu que o desenvolvimento de um projeto independente provou aos críticos, que afirmaram que os independentes não podiam ter peso político, “que estavam errados”.

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Deixando profundos elogios e agradecimentos aos voluntários da sua campanha, prometeu que ia continuar a defender todos os ideais de democracia e liberdade que tinham movido o seu trabalho.

Os elogios estenderam-se ao candidato republicano, notando três pontos de contacto nos seus ideais políticos: a luta pela liberdade de expressão, o fim da guerra na Ucrânia e a “defesa” das crianças, sobre os quais falou brevemente. Contudo, o discurso foi mais marcado pelas críticas aos democratas e aos media do que pelos elogios a Donald Trump e aos republicanos.

Na manhã de sexta-feira, Kennedy já tinha retirado o seu nome do boletim eleitoral do Estado do Arizona e momentos antes de “falar à nação”, como o próprio definiu, soube-se que também o tinha feito no Estado da Pensilvânia. O pedido de alteração do boletim foi feito “como resultado do apoio de hoje [sexta-feira] a Donald Trump para o cargo de Presidente dos Estados Unidos”, pode ler-se no documento submetido no tribunal, citado pelo New York Times.





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