Assume sem rodeios que falta apenas formalizar a sua candidatura como cabeça de lista da Iniciativa Liberal às próximas europeias, reconhece que a grande aposta do partido nessas eleições, mas, ao contrário do que já assumiu publicamente Rui Rocha, não se compromete a eleição de dois eurodeputados. De todo em todo, há uma certeza: se o partido falhar os mínimos olímpicos a 9 de junho de 2024, o lugar do atual presidente do partido ficará em risco.
Em entrevista ao Observador, no programa “Vichyssoise”, João Cotrim Figueiredo fala ainda da dinâmica entre PSD e Iniciativa Liberal, nada beliscada, garante, depois da aliança entre Miguel Albuquerque e o PAN, na Madeira. “As realidades regionais e as autonomias das próprias estruturas partidárias regionais têm precedência sobre as estratégias nacionais”, sublinha.
Ainda assim, e mesmo reiterando a total disponibilidade dos liberais para estudarem acordos futuros, o ex-presidente da Iniciativa Liberal não esconde as reservas que tem em relação à capacidade reformista revelada por Luís Montenegro. “O PSD deixou de ter o hábito de fazer, deixou de ter o hábito de arriscar, faz demasiados cálculos, alguns deles eleitorais, outros sociológicos, que acho que são contrários àquilo que achamos que é absolutamente essencial”, lamenta.
Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.