O deputado socialista e ex-ministro das Infraestruturas discorda de tudo o que se conhece da posição do Governo no processo de reprivatização da TAP. No debate parlamentar do OE desta segunda-feira o primeiro-ministro disse que “se o hub de Lisboa não estiver garantido e não estiver garantida a função estratégica da TAP, não haverá privatização”. À noite, na SIC-Notícias, Pedro Nuno Santos discordou de tudo e disse que o hub “é uma falsa questão” e que não há pacto social que “salve” a influência do Estado na TAP se a maioria do seu capital for vendido.
Estas são precisamente as duas garantias que o primeiro-ministro dá quando fala na venda de mais de metade do capital da companhia aérea e que o seu ex-ministro agora desmonta. Sobre a questão da influência do Estado, ainda esta tarde no Parlamento, Costa garantiu ao PCP que para alcançar o objetivo de manter a “vocação estratégica” da TAP “não é necessário ter 100% do capital ou sequer 51%. Depende de quem for o sócio e o pacto social entre os sócios”. Já o seu ex-ministro para este área não tem dúvidas: “Sem maioria de capital pode haver acompanhamento, mas intervenção na empresa não vai haver. Não há parassocial que salve isso”.
Costa debateu com Passos e direita usou Pedro Nuno como arma
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