• Dom. Set 22nd, 2024

O wokismo. A ideologia que nasceu na universidade, mas se espalhou por todo o mundo – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Nov 1, 2023


À medida que o wokismo conquista territórios que se imaginariam a salvo da irracionalidade e do dogma e o seu discurso se torna mais afoito e petulante, há quem, considerando que não se trata de uma voga frívola e passageira, mas de uma séria ameaça civilizacional, se tenha dedicado a dissecá-lo e a denunciar os seus fundamentos, métodos e propósitos.

O filósofo francês Jean-François Braunstein (n.1953) tem tido como principal área de interesse a história das ciências e a filosofia das ciências, publicando livros sobre assuntos tão alheios à esfera da “actualidade” como as bases filosóficas da doutrina médica proposta pelo cirurgião oitocentista François Broussais ou as componentes, implicações e utopias biológicas e médicas do positivismo de Auguste Comte. Porém, em 2018, Braunstein voltou-se para um tema de grande actualidade e candência, publicando La philosophie devenue folle: Le genre, l’animal, la mort (A filosofia enlouqecida: O género, o animal, a morte), um veemente alerta contra “a eliminação da diferença sexual, a animalização do homem, o apagamento da morte”, três correntes ideológicas que, no seu entender, conduzem a um “mundo informe, sem limites nem fronteiras”.

Jean-François Braunstein

Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.



Source link

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *