À entrada para mais uma reunião entre os sindicatos médicos e o Ministério da Saúde, e perante a indisponibilidade da tutela para ir mais além em relação à proposta de aumento de 5,5% do salário-base dos médicos, um dos sindicatos envolvidos na negociações — o Sindicato Independente dos Médicos — admite que poderá ser possível um “ponto de encontro” nesta matéria, isto é, um aumento inferior aos 30% exigidos pelos sindicatos, de modo a facilitar um acordo.
Ao Observador, o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Jorge Roque da Cunha, admite que o SIM não é intransigente quanto à exigência de um aumento do salário base de 30%, mas ressalva que a aproximação da parte do sindicato — no que diz respeito a este ponto — só poderá ocorrer se o governo alterar a sua proposta e revir em alta o aumento, de 5,5%, proposto em meados de outubro.
“Naturalmente que é possível chegarmos a um ponto de encontro, se houver também flexibilidade da parte do governo“, afirma o médico, que representa o SIM nas negociações com o Ministério da Saúde. “É um processo negocial”, reforça.
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