• Qui. Set 19th, 2024

“São pessoas de Queluz e do Estoril, não conhecem o mato” – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Set 18, 2024

O autarca desvaloriza, no entanto, as manifestações de desagrado dos moradores em relação aos reforços vindos do sul: “As pessoas estão num momento de enorme ansiedade porque veem os seus bens em risco. Veem um bombeiro e querem que ele venha a correr, mas um bombeiro tem hierarquia, tem comando, e tem também a necessidade de sair em segurança, sobretudo numa zona que ele próprio não conhece, com comportamento de fogo que não conhece.” Mesmo saindo em defesa dos bombeiros, reconhece que, “às vezes, é calma a mais de alguns intervenientes”. E isso “leva a esses frissons“, assume.

Jorge Almeida é também o responsável regional da Proteção Civil em Aveiro, e lamenta que passados cinco anos dos últimos grandes incêndios no distrito, estejam a ser repetidos os mesmos erros. “Nós somos um país fantástico”, ironiza, “não aprendemos nada, nada, nada“. O autarca pede mais “autoridade do Estado para fazer as coisas bem feitas”, em vez de andar sempre, de incêndio a incêndio, a correr atrás do prejuízo. Da maneira como o sistema está montado, argumenta, “cada um trata como pode, alguns tratam bem, outros tratam mal e põem tudo em risco”. Questionado sobre a responsabilidade dos cidadãos, que em muitos destes incêndios acabam por desajudar, ao falhar com prazos, por exemplo, para a limpeza dos próprios terrenos, Jorge Almeida diz que é difícil os comportamentos mudarem sem haver punições adequadas.





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