“The Big Bang Theory” foi um dos programas mais populares da televisão ao longo de suas 12 temporadasmas alguns dos espectadores que poderiam ter apreciado melhor suas piadas nerds — que eventualmente iam além das tediosas referências à cultura pop e incluíam piadas cientificamente precisas sobre disciplinas não convencionais, como física teórica — foram desencorajados pela fórmula desgastada de sitcom de Chuck Lorre e pelas atuações mais amplas de Kaley Cuoco, Johnny Galecki e Jim Parsons.
Quando o show finalmente concluiu sua temporada, Lorre e o showrunner de “The Big Bang Theory”, Steven Molaro, sabiam que havia um apetite por mais histórias dentro do que, ao longo dessas muitas temporadas, se tornou um universo bastante lotado. A dupla poderia ter seguido o caminho de “Cheers” e encontrado seu “Frasier” naquele enorme elenco, mas eles tomaram uma direção diferente que valeu a pena de maneiras inesperadas. Assim como em “The Big Bang Theory”, “Young Sheldon” foi inicialmente visto como uma peça derivada da televisão medíocre bajuladora. Com sua abordagem de câmera única e narração cativante de Parsons (que me lembrou o nostálgico “Anos Incríveis”), foi visto como um empreendimento somente para fãs.
E ainda assim, quando “Young Sheldon” exibiu seu final de série em maio passado, muitos críticos de televisão proeminentes admitiram que iriam sentir falta do que havia se tornado um programa de comédia genuinamente engraçado e sincero. A série se manteve fiel a si mesma o tempo todo e, ao fazer isso, se tornou o que muitos acreditam ser muito superior a “The Big Bang Theory”.
A série ainda conseguiu o difícil objetivo de trazer Parsons de volta para interpretar a versão atual de Sheldon, que foi transformado pelo casamento e pela paternidade.
Um Sheldon diferente e mais pai
No episódio final, intitulado “Memoir”, Lorre e Molaro revelam que Sheldon e Amy agora vivem em uma casa no subúrbio de Los Angeles, onde estão criando seu filho e sua filha. Sheldon tem escrito uma lembrança de sua infância esse tempo todo, e embora ele não seja de forma alguma um pai perfeito, ele cresceu no papel.
Isso também significa que Sheldon realmente mudou seu visual. Em entrevista à GlamourMolaro explicou esta decisão estilística desta forma:
“Eu lembro de nós pensarmos que não queríamos Sheldon com as típicas camisas de loja de quadrinhos. Ele é pai agora, e queríamos que ele fosse um pouco mais maduro. Nós imaginamos que Amy poderia tê-lo encorajado a não usar mais isso, ou esconder todas elas. Foi legal que ele esteja usando um suéter de manga comprida que ele puxou um pouco as mangas para cima para evocar as velhas vibrações de Sheldon do ‘Big Bang’. Isso foi intencional. Mayim estava feliz com o que Amy estava vestindo e achou que era certo. E aqueles eram os óculos pessoais de Mayim.”
Como um solteiro de 50 anos que atualmente está usando uma camiseta “Prince of Darkness”, não tenho certeza de quão pessoalmente devo levar isso. Todos nós crescemos de forma diferente, mas muito poucos de nós são tão brilhantes quanto Sheldon. Eu uso suéteres no outono, então não sou uma causa completamente perdida. Mas eu ter desisti do meu sonho de ser o próximo Kip Thorne. Sheldon chegou muito mais perto do que eu nesse aspecto.