• Dom. Set 22nd, 2024

têm 2×3 metros e camas de cimento – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Nov 7, 2023

Acompanhe aqui as últimas notícias sobre a demissão de António Costa 

Os cinco detidos na sequência da investigação aos negócios do lítio e do hidrogénio serão presentes a tribunal, para primeiro interrogatório, durante a tarde desta quarta-feira e, por isso, vão passar a noite nas instalações do Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) da PSP. Ficarão nas celas onde já estiveram Luís Filipe Vieira, antigo presidente do Benfica, e José Sócrates, ex-primeiro-ministro.

Uma vez que não podem contactar entre si, os cinco detidos — Vítor Escária, chefe de gabinete de António Costa, Diogo Lacerda Machado, consultor e conhecido amigo de Costa, Afonso Salema, gestor, Rui Oliveira Neves, advogado, e Nuno Mascarenhas, presidente da Câmara de Sines — estão agora em celas individuais e só podem contactar com os respetivos advogados.

E as celas não são muito diferentes das restantes que recebem detidos que aguardam primeiro interrogatório. Ao Observador, fonte do Cometlis fez uma breve descrição das celas onde os cinco arguidos vão passar, pelo menos, esta noite: um espaço de dimensões reduzidas, com cerca de dois metros por três, com uma cama também de pequenas dimensões, feita em cimento, onde existe apenas um colchão e uma sanita. Tal como acontece noutros espaços de detenção temporário, o objetivo nestes locais é ter o mínimo possível, precisamente para que nada possa ser partido ou usado pelos detidos. “A própria luz está embutida na parede com uma proteção de rede”, acrescentou a mesma fonte.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

António Costa chama os seus ministros para uma reunião em São Bento

As visitas estão autorizadas apenas aos advogados e os cinco detidos, apesar de presentes a primeiro interrogatório já esta quarta-feira, ainda podem regressar às instalações do Cometlis, caso o interrogatório não fique concluído, como aconteceu, por exemplo, com Luís Filipe Vieira.

Os cinco detidos ficam nas instalações da PSP, uma vez que o Ministério Público, em 2019, quando começou esta investigação, delegou competências nesta polícia, deixando a Polícia Judiciária fora do processo.



Source link

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *