Primeiro teste público de lançamento de míssil provavelmente levantará preocupações sobre o desenvolvimento nuclear da China.
A China disse que lançou um míssil balístico intercontinental (ICBM) no Oceano Pacífico.
O ICBM, carregando uma ogiva fictícia, foi lançado pela Força de Foguetes do Exército de Libertação Popular (PLA) às 8h44 (00h55 GMT) na quarta-feira e “caiu em áreas marítimas esperadas”, disse o Ministério da Defesa chinês em um comunicado.
Acrescentou que o lançamento era um “arranjo de rotina em nosso plano anual de treinamento” e não direcionado a nenhum país ou alvo.
A empresa não divulgou o nome da arma testada, embora um de seus mais novos ICBMs seja o DF-41, que foi exibido durante as comemorações dos 70 anos da República Popular da China em 2019 e tem um alcance entre 12.000 e 15.000 km (7.400-9.320 milhas).
A agência de notícias estatal Xinhua relatou que os países relevantes foram informados com antecedência sobre o teste. Não elaborou sobre o caminho do míssil ou onde exatamente ele caiu.
O lançamento “testou efetivamente o desempenho das armas e equipamentos e o nível de treinamento das tropas, e atingiu a meta esperada”, informou a Xinhua.
A Força de Foguetes do PLA, que supervisiona os mísseis convencionais e nucleares do país, foi encarregada de modernizar as forças nucleares da China em meio a melhores defesas antimísseis dos Estados Unidos, melhores capacidades de vigilância e alianças fortalecidas.
Em outubro passado, Washington disse que a China estava desenvolvendo seu arsenal nuclear mais rapidamente do que os EUA previam.
A China tinha mais de 500 ogivas nucleares operacionais em maio de 2023 e provavelmente terá mais de 1.000 até 2030, afirmou.