Uau, foi uma viagem um pouco turbulenta, não foi?
Depois de chamar o Douglass Park de Chicago de lar por quase 10 anos, o Riot Fest 2024 lançou sua programação com o anúncio de que eles se mudariam para o SeatGeek Stadium em Bridgeview, Illinois. Alegadamente, o evento de longa duração não conseguiu chegar a um acordo com o Chicago Park District e, como resultado, teve que se mudar cerca de 40 minutos para o sudeste. Quase exatamente dois meses depois, no entanto, e apenas dois meses antes dos portões serem abertos, os organizadores do Riot Fest revelaram planos para um retorno de última hora ao Douglass Park. Então, com todo o estresse logístico, como foi o Riot Fest 2024?
Muito bem, na verdade. Com uma programação profunda e variada à disposição, o Riot Fest conseguiu superar as mudanças de local e o clima um pouco abaixo do ideal (sábado foi quente pra caramba, domingo foi chuvoso pra caramba) para entregar um fim de semana de música memorável e digno de socos no ar. Com Fall Out Boy, Beck, Pavement e (porra) Slayer no topo da lista, o evento ofereceu praticamente todos os sabores de “música punk” que um fã poderia pedir, mantendo puristas do gênero e onívoros musicais igualmente felizes.
Aqui está uma recapitulação dos momentos mais notáveis do Riot Fest 2024, um ano que tinha potencial para ser um fracasso, mas, em vez disso, foi tão sólido como sempre.
Bem-vindo à Riotland
Embora o Riot Fest 2024 não tenha tido escassez de bandas matadoras para assistir, também houve uma série de eventos expressamente não musicais com os quais se envolver. Havia fileiras de vendedores (incluindo marcas de roupas alternativas, lojas de discos e vários produtos locais), estandes oficiais de produtos e muitas opções de comida e bebida. Acima de tudo, no entanto, havia o Riotland, uma nova edição do Riot-verse que reimagina o festival como um carnaval punk rock de outra dimensão.
Embora no papel possa parecer um pouco artificial, o Riot Fest se esforçou muito para montar um mini carnaval. Havia brinquedos, comida de feira frita e um fliperama completo com uma banda animatrônica. Ainda mais selvagem, havia uma capela do Riot Fest, eventos de luta livre promovidos pela National Wrestling Alliance, um show burlesco do Striporama, o show circense Hellzapoppin e uma perdiz em uma pereira.
Alguém poderia ter passado o fim de semana explorando a Riotland sozinho. Sério, o principal problema com isso era que, apesar de todo o esforço investido, simplesmente não havia tempo suficiente no dia para fazer tudo entre as aproximadamente seis mil bandas que valiam a pena ver. Um enigma clássico do Riot Fest, de fato.