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Demissionário mas em funções, Governo ainda quer lançar TGV e Metro para Odivelas e avalia outras decisões – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Nov 16, 2023

Da privatização da TAP até ao novo aeroporto, passando pelo lançamento de concursos na energia e nas infraestruturas de transportes. Não eram poucos os dossiês relevantes para os quais se apontava o final do ano como a meta temporal para o salto decisivo e a aprovação que faltava. Ou, no limite, janeiro de 2024.

Com a decisão de Marcelo Rebelo de Sousa de suspender no tempo a dissolução do Parlamento até à aprovação da proposta de Orçamento do Estado, a 29 de novembro, o Governo entrou num limbo em que, não estando em gestão corrente, porque está em funções, também não tem condições políticas para tomar decisões que comprometam o futuro executivo que sairá das eleições de 10 de março. Ou que vinculem o Estado a despesas ou receitas, para além das que estão previstas no Orçamento.

Essa reflexão interna está a ser feita e, sabe o Observador, há quem defenda no Governo que determinadas decisões só deverão avançar após uma consulta prévia ao Presidente, mas também, e sobretudo, ao líder do PSD e aos dois candidatos à liderança dos socialistas. Entre os dossiês mais sensíveis a uma mudança política e de protagonistas está, naturalmente, o decreto-lei de privatização da TAP, que o Presidente devolveu ao Governo duas semanas antes da crise política. Mas está também o processo negocial com os médicos. Este particularmente urgente face à situação nas urgências hospitalares.

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