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“Hamas fez em Israel coisas ainda piores do que a Rússia em Bucha” diz Oleg Polovynko, conselheiro de Kiev para a digitalização – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Nov 19, 2023

“A vida em Kiev hoje é quase normal”. As pessoas vão a restaurantes, ao cinema, frequentam os jardins e vão trabalhar todos os dias. Falta eliminar o “quase”. Oleg Polovynko era o responsável pelo departamento de tecnologia da capital ucraniana quando a Rússia invadiu o país e a vida deixou de ser normal. A 26 de fevereiro do ano passado, a aplicação para smartphones Kyiv Digital, que servia para facilitar aos habitantes tarefas banais como pagar contas e parques de estacionamento, passou a mostrar aos cidadãos de Kiev qual o abrigo antiaéreo mais próximo ou os locais onde ainda era possível comprar comida ou combustível. Hoje, ainda não voltou ao normal.

Quando Oleg conversou com o Observador, pouco depois das 12 horas da passada quarta-feira, as sirenes tinham acabado de tocar em Kiev. Na aplicação que conhece de olhos fechados, o atual conselheiro do presidente da Câmara de Kiev para a digitalização, que esteve em Lisboa para participar na Web Summit, mostra as centenas de pontos vermelhos, os abrigos antiaéreos, que o departamento de tecnologia da câmara teve de digitalizar em tempo recorde para salvar vidas.

“Estes são os abrigos públicos. Há grandes zonas onde parece que não existe nenhum abrigo, mas é porque são fábricas e indústrias, e só quem lá trabalha é que consegue vê-los”, explica. Além dos locais dos abrigos, foi preciso desenvolver as notificações dos ataques aéreos, para que a população fosse avisada em tempo real.

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