O conservador estado do Texas, que em 2022 restaurou uma lei, com quase 100 anos, de modo a proibir o aborto, é o primeiro estado norte-americano com estradas onde é ilegal o transporte de mulheres grávidas, que tenham a intenção de se deslocar a outro estado para realizar um aborto. Pelo menos duas cidades e dois condados do Texas já aprovaram portarias que proíbem e aplicam punições a quem transporte as grávidas, com o objetivo de ser realizado uma interrupção da gravidez noutro estado, avança o Daily Mail.
Por detrás das portarias está um grupo conservador pró-vida, de que faz parte o o ex-procurador-geral do Texas Jonathan Mitchell, advogado que escreveu o projeto de Lei do Batimento Cardíaco (Texas Heartbeat Law), que viria a abrir caminho à decisão do Supremo Tribunal de revogar a lei Roe vs Wade — que garantia a proteção do direito ao aborto desde 1973. Mark Lee Dickson, outro dos membros do grupo, e diretor do Right to Life East Texas, considera que o transporte de grávidas para fora do Texas é um “tráfico de aborto”, feito por terceiros em nome das grávidas. “O feto é sempre levado contra a sua vontade”, defende Dickson.
Supremo Tribunal do Texas restaura lei de 1925 que proíbe aborto
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