• Ter. Out 22nd, 2024

Feijoada Politica

Notícias

Voltar a unir o que se “desligou” para sempre. Um dispositivo para reparar lesões na espinal medula – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Out 21, 2024


Sem comunicação não há funcionalidade. Tanto no mundo exterior, como dentro do corpo. É por isso que alguém sem nenhum problema no cérebro ou nas pernas, mas com uma lesão na espinal medula não consegue andar. O órgão que comanda o movimento está funcional, o órgão que o executa também, mas se a via de comunicação entre ambos está cortada, o cérebro não consegue enviar nem receber informação das pernas. É como ter um cabo elétrico cortado.

As partes do corpo que são afetadas por uma lesão dependem da zona onde ela se situa na espinal medula e, quando mais acima, mais membros e órgãos são afetados. Isso significa que além de não conseguir fazer movimentos com as pernas — se a lesão for lombar — ou as pernas e braços — se a lesão for na cervical — há outros órgãos como a bexiga, os intestinos, os pulmões e mesmo o coração que podem não funcionar bem.

Estes doenças sofrem frequentemente de incontinência, disfunção sexual e problemas respiratórios, que podem ser ainda mais limitadores da qualidade de vida do que não andar”, diz Nuno Silva.

A vida académica e profissional do cientista tem sido dedicada a tentar perceber estas lesões e os mecanismos de regeneração da espinal medula, de forma a que um dia seja possível melhorar a vida destas pessoas. No Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS), da Escola de Medicina da Universidade do Minho, o investigador de 39 anos estuda novas abordagens de reparação e regeneração de lesões medulares.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Quando era pequeno, tudo que queria era correr atrás da bola de futebol com os amigos, na aldeia de Arnoso, no concelho de Famalicão, onde os pais nasceram. Nesta altura, quando lhe perguntavam o que queria ser quando fosse crescido, respondia uma de duas coisas: “guarda-redes de futebol” — porque era fã do Vítor Baía — ou “cientista louco” — porque achava graça à famosa fotografia de Albert Einstein de cabelo em pé e língua de fora.





Source link

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *