“Com calma, com muita alegria, com muito entusiasmo, sem amarguras e sem apelar à violência.” Foi assim que Diosdado Cabello, número dois do regime de Nicolás Maduro, pediu que os venezuelanos esperassem pelos resultados eleitorais a meio da noite. Porém, fora de fronteiras, a paciência parecia esgotar-se. Dirigentes de países como a Colômbia, o Uruguai ou o Chile pressionavam o Conselho Nacional Eleitoral para divulgar os resultados.
Outros ainda foram mais longe. De forma categórica, o Presidente argentino, Javier Milei, garantiu que Nicolás Maduro perdeu as eleições presidenciais na Venezuela. “Ditador Maduro, fora!”, escreveu no X. “O mundo aguarda que [Maduro] reconheça o derrota, após anos de socialismo, miséria, decadência e morte”, atirou o líder da Argentina, assegurando que o país não ia “reconhecer outra fraude” eleitoral.
DICTADOR MADURO, AFUERA!!!
Los venezolanos eligieron terminar con la dictadura comunista de Nicolás Maduro. Los datos anuncian una victoria aplastante de la oposición y el mundo aguarda que reconozca la derrota luego de años de socialismo, miseria, decadencia y muerte.…
— Javier Milei (@JMilei) July 29, 2024
Os resultados foram revelados poucos minutos após a meia-noite em Caracas pelo Conselho Nacional Eleitoral e deram a vitória a Nicolás Maduro com 51,9% dos votos, ao passo que Edmundo González se ficou pelos 44,2%. Com 80% dos votos contabilizados, o presidente do CNE, Elvis Amoroso, declarou que a tendência de vitória do Presidente venezuelano era “contundente e irreversível”. O responsável adiantou ainda que a taxa de participação eleitoral foi de 59%.