O homem que terá incendiado, matando, uma mulher no metro de Nova Iorque foi esta sexta-feira formalmente indiciado pelo crime. Sebastian Zapeta-Calil, de 33 anos, vai enfrentar em tribunal quatro acusações de homicídio e uma de incêndio.
Segundo a NBC News, o procurador distrital de Brooklyn, Eric Gonzalez, anunciou, esta sexta-feira, que Zapeta-Calil, enfrenta uma acusação de homicídio em primeiro grau, um crime que, nos Estados Unidos da América, pode ser punido com pena de prisão perpétua sem liberdade condicional. Foram ainda formuladas outras três acusações de homicídio em segundo grau e uma por provocar incêndio.
O caso aconteceu na manhã do passado domingo, quando Zapeta-Calil, cidadão da Guatemala, ateou fogo à roupa de uma mulher que viajava numa carruagem do metro, na estação de Coney Island-Stillwell Avenue, no bairro de Brooklyn, em Nova Iorque. A mulher foi declarada morta no local e as motivações para o ataque ainda não são conhecidas. Interrogado pelas autoridades, o alegado homicida, detido horas depois do crime, disse não se lembrar do que aconteceu e admitiu que “bebe muito álcool”, revelou o procurador, citado pela emissora norte-americana.
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A acusação afirma também que Sebastian Zapeta-Calil utilizou um isqueiro e ainda “atiçou as chamas com uma camisa”, antes de se sentar num banco da estação a assistir à morte da mulher. O homem será presente a tribunal no dia 7 de janeiro.
A NBC News noticia que Zapeta-Calil estará ilegalmente em território norte-americano. Dados do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) dos EUA indicam que o guatemalteco entrou, pela primeira vez, no país em junho de 2018, tendo sido deportado para a Guatemala uma semana depois de ter chegado. Entretanto, terá voltado, mas, para já, não se sabe como e quando. A emissora norte-americana avança que Zapeta-Calil deve ser novamente deportado, após a conclusão do processo criminal.