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Apoio suíço de 10,5 milhões de euros melhorou acesso a água e saneamento em Moçambique – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Dez 13, 2024

Mais de 250 mil pessoas beneficiaram de um programa financiado pela Suíça com 11,1 milhões de dólares (10,5 milhões de euros) na melhoria no acesso a água e saneamento em Moçambique, foi esta sexta-feira anunciado.

“O programa GoTAS III, financiado pela Agência Suíça para o Desenvolvimento e cooperação (SDC), já beneficiou mais de 250 mil pessoas em Niassa”, avançou, numa nota, o Conselho Executivo Provincial de Niassa, no norte do país.

GoTAS é um programa de Governança em Água, Saneamento e Saúde, criado em 2014.

O programa está atualmente na terceira fase, que teve início em 2022, com previsão para o fim em 2025, e que deverá beneficiar aproximadamente 653 mil pessoas em Moçambique.

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Segundo as autoridades de Niassa, o programa construiu 117 furos de água e reabilitou cinco unidades sanitárias nos distritos de Mandimba, Sanga, Lago, Lichinga e Chimbunila, desde 2014 e já existe a previsão de investimento para 2025.

“Para 2025, um novo investimento de 853.625 dólares americanos [812 mil euros], irá expandir infraestruturas de água, saneamento e saúde“, explicou o órgão.

O Conselho Executivo de Niassa acrescenta que a colaboração com parceiros continua a transformar a vida das comunidades, “promovendo um futuro mais sustentável”.

Em agosto, o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, afirmou que 63,6% da população moçambicana, o correspondente a 20 milhões de pessoas, já tem acesso a água potável.

“No início do meu mandato, em 2015, o acesso à água potável situava-se em 51%, isto é, abastecia a 12,6 milhões de pessoas, mas quando nós moçambicanos éramos 20 milhões. (…) Com a implementação de vários programas, com destaque para Água para Vida, o nível de cobertura evoluiu para 63,6%, beneficiando cerca de 20 milhões em 2024”, afirmou o Presidente moçambicano, durante a inauguração do sistema de abastecimento de água de Pemba, na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique.

Filipe Nyusi reconheceu que o acesso à água ainda é “um desafio” para o país e afirmou que o Governo teria alcançado a meta de 100% de abastecimento se a população moçambicana não tivesse crescido.





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