Washington:
O atirador acusado de planejar matar Donald Trump em seu campo de golfe na Flórida foi indiciado na terça-feira por três acusações adicionais, incluindo tentativa de assassinato de um importante candidato presidencial, anunciou o Departamento de Justiça dos EUA.
Ryan Routh, 58, foi preso em 15 de setembro depois que agentes do Serviço Secreto o avistaram com uma arma perto do campo onde Trump estava jogando.
Ele já foi acusado de dois crimes com armas de fogo relacionados ao incidente.
A nova acusação foi emitida na terça-feira à noite por um grande júri — um painel de cidadãos com poderes investigativos — em Miami, Flórida, disse o Departamento de Justiça em um comunicado.
Documentos judiciais indicaram que o caso foi atribuído aleatoriamente à juíza Aileen Cannon — uma indicada por Trump que interrompeu processos criminais contra o ex-presidente por sua retenção de documentos ultrassecretos em sua residência particular.
Além da tentativa de assassinato de um candidato presidencial, as novas acusações também incluem porte de arma de fogo para promover um crime violento e agressão a um agente federal, que documentos judiciais indicam ser um agente do Serviço Secreto.
A arma de Routh foi vista saindo dos arbustos por um agente do Serviço Secreto enquanto ele explorava a frente durante o jogo de golfe de Trump. O agente atirou no suspeito, que fugiu, mas foi preso mais tarde.
Um juiz federal decidiu na segunda-feira que Routh deveria permanecer sob custódia.
A análise do FBI do telefone de Routh mostrou que ele estava na Flórida desde 18 de agosto, e seus dispositivos foram localizados diversas vezes entre aquela data e 15 de setembro, perto do campo de golfe de Trump e de sua residência em Mar-a-Lago, disseram os promotores.
Antes de ser localizado pelo agente do Serviço Secreto, ele passou quase 12 horas nas proximidades do clube, de acordo com os dados de localização do seu telefone, disse a promotoria.
Foi a segunda tentativa de assassinato de Trump neste verão. A primeira ocorreu em 13 de julho em um comício em Butler, Pensilvânia, quando um atirador abriu fogo, matando uma pessoa e ferindo Trump na orelha.
O candidato saiu ileso.
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