Colisões de asteroides com a Terra são surpreendentemente comuns, com a NASA estimando que 48,5 toneladas de material meteórico entram em nossa atmosfera diariamente. A maioria queima, produzindo estrelas cadentes. Embora impactos devastadores de asteroides sejam raros na história da Terra, a humanidade aprendeu uma lição crucial com o evento catastrófico de 66 milhões de anos atrás. O asteroide responsável pela extinção dos dinossauros tinha aproximadamente seis milhas de largura, mas objetos significativamente menores ainda representam uma ameaça significativa. Diante de impactos de asteroides potencialmente catastróficos, os cientistas estão correndo para desenvolver soluções inovadoras para proteger nosso planeta.
No Novo México, os cientistas estão explorando uma solução futurista para defender a Terra contra ameaças de asteroides: aproveitar as explosões de raios X das explosões nucleares. Guardião relatado. Cientistas do Sandia National Laboratories em Albuquerque demonstraram com sucesso um método revolucionário para desviar asteroides que se aproximam usando explosões nucleares. Para o experimento, os pesquisadores aproveitaram o poder dos raios X de uma explosão nuclear para vaporizar a superfície de um asteroide próximo.
O processo funciona liberando um imenso pulso de radiação, aquecendo a superfície do asteroide a dezenas de milhares de graus. Isso cria uma bola de gás em rápida expansão que pode empurrar o asteroide para fora de seu curso catastrófico. Ao calcular precisamente o impacto da explosão, os cientistas acreditam que essa técnica pode efetivamente empurrar asteroides ameaçadores para longe da Terra, potencialmente salvando a humanidade do dia do juízo final.
“O mecanismo primário envolve o uso de raios X para aquecer rapidamente a superfície do alvo, fazendo com que ela vaporize e se expanda para o vácuo adjacente. O gás em expansão empurra o asteroide, transferindo o momento (na direção oposta)”, autores do estudar publicado segunda-feira na revista Nature Physics escreveu.
Cientistas notaram que a opção nuclear é para asteroides maiores, particularmente quando o tempo é curto. Pesquisadores acreditam que essa estratégia pode efetivamente desviar asteroides de até 2,5 milhas de largura, embora esse não seja um limite rígido.
“Se houver tempo de aviso suficiente, certamente será possível desviar asteroides maiores”, disse o Dr. Nathan Moore, o primeiro autor do estudo.
O Sr. Moore e sua equipe planejam conduzir mais testes experimentais para refinar a técnica de deflexão de raios X, com base em seu sucesso inicial. O objetivo deles é aumentar a eficácia do método por meio de experimentos laboratoriais adicionais. Por fim, eles imaginam uma demonstração baseada no espaço, semelhante à missão DART (Double Asteroid Redirection Test) da NASA, para testar a técnica em um asteroide real.