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Dois meses depois do início do ano letivo, existem apenas 2.338 alunos sem aulas a pelo menos uma disciplina desde o início do ano letivo. Face a outubro, concretamente a dia 10, o número caiu em 40.893.
Os dados foram apresentados esta sexta-feira à tarde pelo ministro da Educação, Fernando Alexandre, que fez um balanço dos dois primeiros meses de aulas, cinco meses depois de o Governo apresentar um plano de emergência para a Educação.
O objetivo de Fernando Alexandre era “ambicioso”, reconheceu esta tarde o ministro: reduzir em 90% o número de alunos sem aulas a pelo menos uma disciplina no final do primeiro período face a 2023. Por esta altura, no ano passado, eram 20.887 os que estavam nesta situação. Assim, o Ministério de Fernando Alexandre reduziu este valor em 89%. Para atingir o objetivo definido até dezembro, o número de alunos sem aulas a pelo menos uma disciplina tem de reduzir para 2.088 (uma diferença de 250 alunos).
Na conferência de imprensa, Fernando Alexandre esclareceu para efeitos de contabilização, nos dados fornecidos pela Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, se o mesmo aluno não tiver aulas a duas disciplinas desde o início do ano (por exemplo Português e Matemática), este estudante será contabilizado duas vezes.
Foi em junho que Fernando Alexandre apresentou 15 medidas para dar resposta à falta de professores nas escolas, às quais foram acrescentadas duas extraordinárias. O Governo teve “de medir o problema; percebê-lo com números, de forma rigorosa; definir o objetivo e definir uma estratégia para alcançar o objetivo”, disse.