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Donald Trump e o maior ‘comeback’ da história dos EUA – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Nov 6, 2024

E, no entanto, dois anos depois, Trump aqui está novamente a vencer uma eleição e a tornar-se novamente Presidente dos EUA. Pelo meio, manteve uma campanha com o seu conhecido estilo aguerrido, teve de adaptar a estratégia quando Joe Biden foi substituído por Kamala Harris e foi vítima de uma tentativa de assassinato. Até à última, tudo parecia estar em aberto, com as sondagens a repetirem uma e outra vez um provável empate técnico nos swing states decisivos.

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Na madrugada desta quarta-feira, porém, começou a desenhar-se um retrato claro, apesar de os votos ainda estarem a ser contados (e poderem demorar dias a serem formalmente conhecidos): a não ser que Kamala Harris conseguisse fazer um passe de mágica e arrebatar os swing states do norte (Michigan e Wisconsin) mais a Pensilvânia, Donald Trump seria provavelmente o novo Presidente dos Estados Unidos da América. Horas depois, com a projeção confirmada de que o republicano venceu o estado mais cobiçado, o sonho de Harris e dos democratas ficou completamente estilhaçado.

A noite começou morna, a demorar até se conhecerem resultados dos primeiros swing states. Durante várias horas, só estavam confirmadas vitórias em dois dos sete swing states (Carolina do Norte e Geórgia), para Donald Trump. Mas, em teoria, isso não significava uma vitória certa — e nem é exatamente surpreendente. Nestes dois estados do sul, a história recente mostra que são território mais favorável aos republicanos: a Carolina do Norte só votou democrata em presidenciais quando os candidatos foram Jimmy Carter (1976) e Barack Obama (apenas na eleição de 2008) e na Geórgia Bill Clinton (1992) e Joe Biden (2020) foram os únicos democratas a vencer ali nos últimos quarenta anos.

Mas, ao longo da noite, a tendência dos votos que iam sendo contados nos outros swing states não parecia favorável a Kamala Harris e deixava em evidência um facto: Trump conseguiu melhorar largamente a sua margem em múltiplos condados, quando comparado com a eleição de 2020. A subida é visível até em áreas que historicamente têm sido bastiões dos democratas. Em Manhattan, no coração de Nova Iorque, Trump subiu 9 pontos percentuais. Há quatro anos perdeu New Jersey por 16 pontos percentuais contra Joe Biden — esta madrugada ficou atrás de Kamala Harris por apenas 5.





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