O Campo: Trinta anos após sua última aventura na Costa Oeste, o detetive Axel Foley (Eddie Murphy) ainda está, bem, Detetive Axel Foley. Enquanto seus contemporâneos subiram na hierarquia e agora flertam com a aposentadoria, Foley simplesmente não se cansa das ruas. Parafraseando outro filme, para Foley, a ação é o suco.
Enquanto comemora sua última aventura caótica por Detroit para pegar os bandidos, Foley recebe uma ligação de Billy Rosewood (Juiz Reinhold) com notícias não tão boas: alguém tentou matar a filha afastada de Foley (Taylour Paige), uma advogada de defesa de Beverly Hills, enquanto ela trabalhava em um julgamento com implicações potencialmente negativas para o Departamento de Polícia de Beverly Hills.
Foley pega o primeiro voo saindo de Detroit e, embora Jane esteja bem, é Rosewood quem agora se encontra no lado errado de uma arma. Foley se junta à sua filha relutante, alguns rostos antigos e até mesmo alguns novos para salvar seu amigo e descobrir o comportamento nefasto enraizado no Departamento de Polícia de Beverly Hills.
O calor está ligado: Chamando a estrada para Beverly Hills Cop: Axel F um árduo parece um eufemismo — após 30 anos em desenvolvimento, o quarto filme da franquia que fez de Eddie Murphy uma das maiores celebridades do mundo chega bem a tempo para o Quatro de Julho. É a mais recente produção do produtor Jerry Bruckheimer, que, depois de tirar o maior coelho da cartola com Top Gun: Mavericktenta ressuscitar outra série de filmes da era das calças de paraquedas, com nosso herói mais velho lutando com um mundo moderno.
Na maior parte, Bruckheimer tem sucesso. Beverly Hills Cop: Axel F funciona não só porque Murphy está envolvido, mas porque todos ao redor dele entendem que esses filmes cantam quando ele e seu conjunto atuam um contra o outro. E, mais surpreendentemente, a história interroga Foley como um personagem, nos trazendo de volta à profundidade mostrada no original de 84.
Considerando o lançamento da Netflix, Murphy, os escritores e o diretor Mark Molloy (fazendo sua estreia como diretor de longa-metragem) poderiam ter simplesmente jogado os sucessos: colocar Axel em situações difíceis, deixá-lo falar para sair delas, atirar nos bandidos e criar algo pingando nostalgia. Mas, como Top Gun: Maverickeste filme tem algo a dizer sobre seu personagem principal e nosso mundo.