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EUA. Como funciona a segurança nos comícios – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Jul 14, 2024

A 31 de outubro de 2020, Donald Trump realizou um dos maiores comícios da campanha presidencial em que tentava a reeleição — e isso aconteceu precisamente em Butler, na Pensilvânia, onde na noite desta sexta-feira sofreu um atentado. Naquele final de tarde estavam presentes mais de três mil apoiantes do então Presidente dos Estados Unidos.

Neste sábado, perto das 23 horas de Lisboa (18 horas locais), Trump discursava na mesma cidade mas noutro local. Em 2020, o comício aconteceu no Aeroporto Regional de Pittsburgh-Butler; o discurso deste sábado aconteceu a 11 quilómetros desse local, na Butler Farm Show, uma das maiores feiras de agricultura daquele estado.

Louis foi ao comício de Trump com o irmão — e saiu de lá com uma enorme família

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Mesmo não sendo Presidente, Donald Trump é protegido pelo Serviço Secreto, o departamento responsável pela segurança dos candidatos às eleições presidenciais. Em 2020, o Observador esteve nos Estados Unidos da América a cobrir a campanha eleitoral e entrou em comícios de Donald Trump e de Joe Biden. As medidas de segurança eram em tudo idênticas: os jornalistas passavam por duas zonas de raio-X que analisavam todo o material de trabalho, como computadores e máquinas fotográficas ou de filmar. Atravessavam também dois sistemas de deteção de metais. Além disso, todas as mochilas dos jornalistas eram minuciosamente abertas e depois controladas por cães.

Mais apertadas ainda eram as medidas de segurança para quem ia assistir ao comício. Além de todos os controlos por que passavam os jornalistas, era proibido entrar com quaisquer mochilas, sacos ou casacos que o Serviço Secreto considerasse demasiado volumosos.

Os apoiantes dos candidatos eram ainda obrigados a tirar o calçado e os cintos para serem sujeitos a uma revista. Tinham também de tirar todos os objetos metálicos que traziam, como fios ou pulseiras. Todos estes objetos metálicos, além das mochilas, ficavam guardados em cacifos e eram devolvidos apenas no final do comício.

O atirador que na noite de sábado disparou contra Donald Trump estaria fora do recinto, em cima de um telhado, com visibilidade para o púlpito onde estava a discursar Donald Trump — ou seja, não passou por nenhum destes controlos de segurança. Teria sido praticamente impossível ter entrado com uma arma naquele local.



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