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A Associação de Jazz de Leiria (AJL) decidiu manter como o presidente um dos professores que foi afastado do Hot Clube, escola de jazz em Lisboa, após uma denúncia de assédio por parte de uma aluna, e depois de saber que este é um dos nomes mais mencionados no canal de denúncias de assédio na música, como reportou o Observador na última semana.
Numa publicação nas redes sociais, a associação vem esta segunda-feira informar que reuniu com o visado, que colocou “o lugar de Presidente da AJL à disposição”, mas que “a maioria deliberou pela não destituição do Presidente”.
O Presidente da Associação “nunca foi alvo de qualquer queixa por parte de docentes ou alunas da Escola de Jazz de Leiria, nunca tendo sido relatados quaisquer comportamentos menos próprios atribuídos ao visado ou outros elementos do corpo docnete da Escola de Jazz de Leiria (EJL)”, pode ler-se no comunicado.
Para a Associação “as situações relatadas nas redes sociais sobre os abusos cometidos na comunidade do jazz em Portugal devem ser levados à justiça com a maior celeridade possível, apurando-se, no local próprio, as devidas responsabilidades”.