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Fact Check. Bandeira da comunidade LGBTQI+ tem uma nova configuração? – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Mai 14, 2024


Circulam várias publicações nas redes sociais que alegam que existe uma nova versão da bandeira LGBTQI+. À bandeira, é acrescentado um círculo roxo com um contorno amarelo e que faz lembrar um guarda-chuva colorido.

“Introduzo a nova, melhorada bandeira Pride LGBTQ+. Isto não é uma piada”, lê-se numa das publicações. Noutra, lê-se igualmente que o novo símbolo não é uma “sátira”, adotando um tom mais crítico: “É realmente a bandeira da doença mental, fazendo um bom trabalho a representar os seus constituintes”. “Pode dar uma convulsão” por conta das cores, sugere outro post.

Esta bandeira foi pela primeira vez publicada no site Wikimedia Commons, um portal pertencente à Wikipedia destinada a partilhar imagens. É descrita como sendo uma bandeira que representa várias comunidades: “LGBTIQ+, intersexo, trans, não binária, pessoas de cor, trabalhadores da área do sexo, [doentes] com HIV e SIDA e deficientes”. A bandeira tinha como objetivo, segundo o site, “incluir diferentes tipos” de “identidades marginalizas”.

Contudo, no mesmo site, existe a advertência de que a bandeira é apenas “fictícia, proposta ou usada de forma não oficial“. Ou seja, não foi “adotada” em nenhum lugar e não obteve qualquer “reconhecimento oficial” por qualquer organismo ou governo. Não é, por conseguinte, a nova bandeira da comunidade LGBTQI+.

Conclusão

Não existe uma nova configuração da bandeira LGBTQI+. A imagem do alegado novo símbolo partilhado nas redes sociais é apenas uma bandeira “fictícia” — publicada na Wikimedia Commons —, não tendo sido adotada por nenhum organismo.

Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é:

ERRADO

No sistema de classificação do Facebook, este conteúdo é:

FALSO: As principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos.

NOTA: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.


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