Circulam nas redes sociais várias publicações que garantem que o magnata e dono do X (antigo Twitter), Elon Musk, expulsou o escritor Stephen King da rede social.
Na origem da expulsão estaria a tese de que Stephen King teria ridicularizado Elon Musk no X e tê-lo-ia apelidado de “primeira dama norte-americana”, numa alusão à proximidade do magnata ao Presidente eleito, Donald Trump.
“Elon Musk expulsou Stephen King do X porque ficou com os sentimentos feridos. Acredito que toda a sua conversa sobre liberdade de expressão era apenas conversa”, escreve um utilizador nas redes sociais. Outro diz “amar Stephen King” pela sua atitude em ter confrontado Elon Musk.
No entanto, o escritor norte-americano nunca apelidou Elon Musk de “primeira-dama” norte-americana. O esclarecimento foi dado pelo próprio Stephen King no X, recusando também o rumor de que teria sido expulso da rede social.
Numa publicação no X na quarta-feira, 13 de novembro, Stephen King disse que havia um “rumor” a circular em que chamava a Musk “a nova primeira-dama de Trump”. Desafiando o dono da rede social, o escritor disse que não o fez apenas “porque não pensou nisso” antes.
“Também há outro rumor que circula que o Muskie me expulsou do Twitter. Porém aqui estou”, escreveu ainda no X, desmentido os rumores. Elon Musk até comentou a publicação, dizendo: “Olá, Stephen!”. No entanto, o escritor acabou, semanas depois, por encerrar a conta no X.
Conclusão
Não é verdade que o escritor Stephen King tenha ridicularizado Elon Musk nas redes sociais, chamando-o “primeira norte-americana”, como o próprio reconheceu. Não acabou, portanto, expulso do X. O escritor clarificou que se tratava de rumores infundados.
Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é:
ERRADO
No sistema de classificação do Facebook, este conteúdo é:
FALSO: As principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos.
NOTA: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.