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O ministro da Informação libanês acusou esta sexta-feira Israel de ter visado deliberadamente a imprensa no ataque no sul do país que matou três jornalistas, denunciando o agressão como um “crime de guerra”.
“O inimigo israelita esperou que os jornalistas fizessem uma pausa durante a noite para os apanhar a dormir (…). Isto foi um assassínio, após vigilância e rastreio, porque estavam lá 18 jornalistas representando sete instituições de comunicação social. Isto é um crime de guerra“, declarou Ziad Makari numa mensagem na rede social X.
انتظر العدو الاسرائيلي استراحة الصحافيين الليلية لكي يغدر بهم في منامهم، وهم لم يتوقفوا خلال الأشهر الماضية عن تغطية الخبر في الميدان ونقله كشفاً عن جرائمه الموصوفة.
هذا اغتيال، بعد رصد وتعقب، عن سابق تصور وتصميم، إذ كان يتواجد في المكان ١٨ صحافياً يمثلون ٧ مؤسسات إعلامية.
هذه…— Ziad T. Makary (@ZiadMakary) October 25, 2024
Esta madrugada, um ataque do exército de Israel causou a morte de três jornalistas no sudeste do Líbano, anunciou a agência de notícias oficial libanesa ANI.
A imprensa local indicou que o ataque atingiu um hotel em Hasbaya, com perto de cinco mil habitantes situada a cerca de 50 quilómetros a sul da capital do Líbano, Beirute.
Israel iniciou, a 23 de setembro, uma intensa campanha de ataques aéreos contra os bastiões do movimento xiita libanês Hezbollah e, logo a seguir, uma ofensiva terrestre no sul do Líbano.
Em um ano de conflito entre Israel e o Hezbollah, mais de 2.570 pessoas morreram e pelo menos 12 mil ficaram feridas, a grande maioria nas últimas cinco semanas, indicou a última contagem das autoridades de saúde libanesas.
A ofensiva israelita deixou ainda mais de 1,2 milhões de deslocados, disseram as autoridades de Beirute, e cerca de 334.800 cidadãos sírios e outros 150.100 libaneses fugiram da violência no Líbano para a Síria.
Israel alega querer afastar o Hezbollah da fronteira e pôr fim aos ataques com foguetes, para permitir o regresso de cerca de 60 mil habitantes deslocados do norte do território.