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O ministro das Finanças israelita, o ultranacionalista Bezalel Smotrich, confirmou esta sexta-feira que está em curso a apropriação de 2.260 hectares de terra na Cisjordânia, numa das maiores operações deste tipo desde a década de 1990.
“Mais de 23.000 dunams (2.266 hectares) de terras em benefício dos colonatos. Somos nós que determinamos a realidade no terreno e que desmantelamos o estabelecimento de um Estado Palestino”, afirmou o ministro, citado pelo Canal 14.
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A operação de apropriação de terras, que é uma ação declarada ilegal pelas Nações Unidas, afeta em particular o maior colonato da Cisjordânia, Maale Adumim, a leste de Jerusalém, que será alargado 260 hectares para sul para se ligar ao colonato de Kedar, segundo o mesmo canal de televisão.
Os colonatos de Migdal Oz e Susya, no sul da Cisjordânia, e o colonato de Jaffit, no vale do Jordão, também serão alargados.
Trata-se de uma das maiores operações deste tipo desde os Acordos de Oslo em 1993.
Em 13 de setembro de 1993, Israel e a Organização para Libertação da Palestina (OLP) assinaram os Acordos de Oslo, em Washington, os quais levaram à criação da Autoridade Nacional Palestiniana com o intuito de ser o primeiro passo para um Estado palestiniano independente.