O exército israelense confirmou na terça-feira que atacou o local e matou vários líderes importantes do Hamas.
Jerusalém:
O exército israelense disse ter matado três militantes seniores do Hamas em ataques a uma zona segura designada no sul de Gaza.
Os ataques tiveram como alvo um acampamento lotado que abrigava palestinos deslocados na área de Mawasi, em Khan Younis, matando pelo menos 19 pessoas, com mais delas presas sob os escombros, de acordo com autoridades de saúde de Gaza.
Imagens de vídeo nas redes sociais mostraram dezenas de tendas pegando fogo e grandes crateras resultantes dos ataques.
O exército israelense confirmou em um comunicado na terça-feira que atacou o local, descrevendo-o como um “ataque preciso” baseado em inteligência visando “terroristas seniores do Hamas operando dentro de um centro de comando e controle embutido na área humanitária em Khan Younis”, informou a agência de notícias Xinhua.
De acordo com os militares israelenses, os ataques mataram Samer Ismail Khadr Abu Daqqa, chefe da unidade aérea do Hamas na Faixa de Gaza, Osama Tabesh, chefe do departamento de observação e alvos no quartel-general da inteligência militar do Hamas, e Ayman Mabhouh, um importante militante do Hamas.
Os três militantes estavam “diretamente envolvidos” no ataque do Hamas ao sul de Israel em 7 de outubro de 2023 e estavam “recentemente planejando atividades terroristas contra as Forças de Defesa de Israel e o Estado de Israel”, disseram os militares.
Mais tarde, o exército israelense conduziu outro ataque à Mesquita Al-Farouq no campo de refugiados de Bureij, no centro de Gaza. O exército disse que o ataque tinha como objetivo destruir outro centro de comando e controle do Hamas localizado dentro da mesquita.
A agência de notícias palestina Quds News relatou um número não especificado de vítimas e feridos em Bureij.
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